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As novas regras do Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa
entraram em vigor em 1º de janeiro de 2009. A partir de 1º de janeiro de 2013, a escrita anterior
será considerada errada. |
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De
acordo com as novas regras de ortografia, nosso alfabeto tem 26 letras: a (á), b (bê), c (cê), d (dê), e (é), f (efê), g (gê), h (agá), i (i), j (jota), k (ká),
l (ele), m (eme), n (ene),
o (o), p (pê), q (quê), r (erre), s (esse), t (tê), u (u), v (vê), w (dáblio),
x (xis), y (ípsilon), z (zê). |
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EMPREGO DAS TERMINAÇÕES IANO E IENSE
Conforme o Acordo Ortográfico, algumas terminações EANO e EENSE mudam para IANO e IENSE: acriano (do Acre),
torriense (de Torres).
Se a palavra original for oxítona e terminar em e tônico, prevalecerão
as terminações EANO e EENSE: guineense
(de Guiné-Bissau). |
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TREMA O trema (¨), sinal usado para indicar que o u dos grupos gu e qu devem ser pronunciados, foi abolido em palavras
portuguesas ou aportuguesadas. Por exemplo, a palavra cinqüenta que era
escrita com trema, pela nova regra será cinquenta. O trema permanece em nomes
próprios estrangeiros e seus derivados. Exemplos: Müller – mülleriano / Hübner – hübneriano. |
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HÍFEN O hífen (-) é empregado em
palavras compostas (guarda-chuva), na união do pronome ao verbo (amo-te), na separação
de sílabas (pi – tan- ga) e na separação de sílaba no final de linha. No Acordo Ortográfico, o hífen foi
o que mais sofreu alterações. 1. Prefixos e
falsos prefixos terminados em vogais Emprega-se o
hífen nos compostos em que o prefixo ou falso prefixo termina em vogal e o
segundo elemento começa por vogal igual ou por h: anti-inflamatório,
arqui-inimigo, micro-ondas, micro-ônibus,
anti-higiênico. 2. Prefixos e
falsos prefixos terminados em vogal e o segundo elemento começa por vogal
diferente Não se
emprega o hífen: autoajuda, extraescolar,
infraestrutura, semiaberto,
ultraelevado. 3. Prefixos e falsos prefixos
terminados em vogal e o segundo elemento começa por s ou r Não se emprega o hífen, devendo
duplicar as consoantes r ou s: autorretrato, antissocial, contrarregra, ultrassom, antirrugas. 4. Prefixos terminados em b Emprega-se o hífen quando o segundo
elemento é iniciado por b, h ou r: sub-bloco, sub-humano, ab-reação. O hífen não deve ser usado nos
outros casos: obstar, subescrever, subalterno. 5. Prefixo co(m) Emprega-se o hífen quando o segundo
elemento é iniciado por h: co-herdar, co-herdeiro. Nos outros casos, o uso do hífen
desaparece: coedição, coautor,
cooperar. 6. Prefixos terminados em r O uso do hífen permanece nos
compostos em que os prefixos super, hiper, inter aparecem combinados com
elementos também iniciados por r ou pela letra h: super-resistente,
hiper-realista, inter-racial, super-homem, super-herói. Nos outros casos, o hífen não deve
ser usado: internacional, hipersensível, supercílio. 7. Prefixo ad Emprega-se o hífen quando o segundo
elemento é iniciado por d, h ou r: ad-digital, ad-renal, ad-rogar. Nos outros casos, o hífen não deve
ser usado: adjacente, adjunto, adjudicação. 8. Prefixo circum e pan Emprega-se o
hífen quando o segundo elemento começa por vogal, m ou n: circum-ambiente,
circum-murado, circum-navegação, pan-americano. Nos outros
casos, o hífen não deve ser empregado: circunvizinhança, circunferência,
circunscrever. 9. Prefixo mal Emprega-se o hífen quando o segundo
elemento começa com vogal, l ou h: mal-estar, mal-limpo, mal-humorado. Nos outros casos, o hífen não deve
ser empregado: malcriado, maldizer, malparado. 10. Prefixo bem O hífen desaparece nas palavras
citadas no Acordo Ortográfico e nas suas correlatas: benfazer,
benfeito, benquerer, benquerido. 11. Prefixo re- Permanece a
aglutinação com o segundo elemento, mesmo quando este começar por o ou e: reabastecer, reescrever, recarregar,
reorganizar. 12. Compostos que
perderam a noção de composição Não se emprega o hífen: mandachuva,
paraquedas, paraquedista. O uso do hífen
permanece nas palavras compostas que não contêm um elemento de ligação,
mantendo um acento próprio, bem como aquelas que designam espécies botânicas
e zoológicas: ano-luz, azul-escuro, médico-cirurgião, guarda-chuva,
segunda-feira, couve-flor, formiga-branca, etc. 13. O uso do hífen permanece ·
nos compostos com os prefixos ex-,
vice-, soto-: ex-marido, vice-presidente, soto-pôr. ·
nos compostos com os prefixos
tônicos acentuados pré-, pró- e pós- quando o segundo elemento tem vida
própria na língua: pré-molar, pró-labore, pós-eleitoral. ·
nos compostos terminados por
sufixos de origem tupi-guarani que representam formas adjetivas, como –açu, -guaçu e -mirim, quando o
primeiro elemento acaba em vogal acentuada graficamente ou quando a pronúncia
exige a distinção gráfica entre ambos: jacaré-açu, amoré-guaçu,
paraná-mirim. ·
nos topônimos iniciados pelos adjetivos
grão e grã ou por forma verbal ou por elementos que incluam artigo:
grão-de-bico, Santa Rita do Passa-Quatro, Baía de Todos-os-Santos. ·
nos compostos
com os elementos além, aquém, recém e sem: além-túmulo, aquém-oceano,
recém-nascido, sem-teto. 14. Não se
emprega o hífen nas locuções de qualquer tipo (substantivas, adjetivas,
pronominais, verbais, adverbiais, prepositivas ou conjuntivas): cão de
guarda, fim de semana, café com leite, pão de mel, à vontade, a fim de que. Com exceção de algumas locuções já
consagradas pelo uso: água-de-colônia, cor-de-rosa, pé-de-meia, à
queima-roupa, etc. |
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ACENTUAÇÃO
DOS DITONGOS ABERTOS Conforme o Acordo Ortográfico,
acentuam-se os ditongos –éi e –ói
das palavras oxítonas e monossílabos tônicos de som aberto: herói, constrói,
dói, anéis, papéis, anzóis. Permanece também o acento no
ditongo aberto –éu: chapéu, véu, céu, ilhéu. Não se acentuam os ditongos abertos
–ei e –oi nas palavras paroxítonas: assembleia, ideia, colmeia, Coreia, paranoia, jiboia, heroico, etc. |
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ACENTUAÇÃO DOS HIATOS Acentuam-se as oxítonas terminadas em i e u, seguidas ou
não de s: Piauí, piraiú, tuiuiús. Não se acentuam: ·
o hiato –oo:
voo, enjoo, perdoo, abençoo. ·
o hiato –ee
dos verbos crer, dar, ler, ver e seus derivados na terceira pessoa do plural:
creem, deem, leem, veem, descreem,
releem. ·
o –i e –u tônicos das palavras paroxítonas quando precedidas
de ditongo: feiura, saiinha, baiuca. ·
o –i e -u
quando seguidos de nh: rainha, fuinha, moinho. ·
Quando formam sílaba com letra que não seja s:
sairmos, juiz, ainda, ruim, amendoim. |
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ACENTUAÇÃO DOS GRUPOS GUE, GUI, QUE,
QUI Conforme o Acordo Ortográfico,
desaparece o acento agudo em algumas formas dos verbos apaziguar, arguir, averiguar, obliquar. Mas mesmo sem o acento
agudo, a pronúncia das palavras em que ele era usado não sofre alteração: argui, apazigue, averigue, enxague, oblique. |
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Conforme o Acordo Ortográfico, o acento
diferencial permanece nos homógrafos: ·
pode (3ª pessoa do singular do presente do indicativo do
verbo poder) e pôde (3ª pessoa do pretérito perfeito do indicativo). ·
pôr (verbo) em oposição a por (preposição). ·
fôrma (substantivo) e forma (verbo formar). Poderá ser usado
fôrma para
distinguir de forma, mas não é obrigatório. Não se acentuam as palavras
paroxítonas que são homógrafas: para (verbo), pela (substantivo e verbo),
pelo (substantivo), pera (substantivo), polo (substantivo). |
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